
Uma cliente de um shopping center de Rio Preto passou por maus bocados nesta segunda-feira (26). Irritado por ter sido chamado atenção dentro do estacionamento do centro de compras, um desconhecido perseguiu a mulher de 39 anos e filha dela no local e depois pelas ruas da cidade, até causar um acidente. De acordo com informações do boletim de ocorrência, tudo começou por volta de 17h.
A vítima estava com um Cruze cinza esperando uma vaga para estacionar no estabelecimento localizado na avenida Juscelino Kubitschek, quando engatou marcha ré e uma Fiorino branca ‘colou’ na traseira do Cruze. Ela disse ao motorista que “iria estacionar” e pediu para que ele “prestasse atenção”.
Como o suspeito respondeu “atenção é o c…” e não saiu do local, a mulher desistiu de estacionar ali e foi procurar por outra vaga. Como foi seguida pela Fiorino, com medo, decidiu então ir embora do shopping. A vítima relata que a filha de 13 anos também ficou assustada.
Ainda no depoimento, a vítima relatou que na saída do centro de compras, no ‘Pare’ da rotatória, o condutor da Fiorino a perseguiu, parou o veículo, desceu do carro e ficou gesticulando, falando alto. Ela não conseguia entender exatamente o que ele dizia, apenas que ele a chamava para a “briga”. A adolescente filmou toda a ação do agressor com o celular.
Mais uma vez ela seguiu caminho e não disse nada. O problema é que o homem continuou seguindo a vítima e quando ela estava em frente a um posto de gasolina, em outro ‘Pare’, a ultrapassou e fechou a passagem dela, impedindo-a de prosseguir. Como se não bastasse, o suspeito engatou marcha ré por três vezes até conseguir bater no carro dela, causando danos.
Felizmente ninguém se machucou. A vítima complementou informando que o agressor estava com outra pessoa no carro, que é branco, magro, aparentando cerce de 30 anos e barba rala. Foi expedida requisição para perícia no veículo Cruze e a vítima foi orientada quanto ao prazo de seis meses que tem para representar criminalmente (processar) o motorista da Fiorino, tempo este que passa a contar quando ele for devidamente identificado. Não há informações se houve alguma espécie de discussão após a batida ou se o suspeito simplesmente deixou o local.